Capoeira é história

Capoeira é história
capoeira é história de libertação

domingo, 24 de novembro de 2013

A revolução no quintal

Em simples palavras diretas, feito palavras de homens e mulheres de honra, que faço a bendita, às vezes ácida, autocrítica, aquela que aperta em alguns momentos que o calor da labuta permite. Para começar, antes devo explicar o contexto, desde junho uma parte do povo saiu às ruas, alcançamos milhões protestando, não parou desde então, jovens espíritos, rebeldias ensejadas. É nessa conjuntura que os militantes da educação popular foram presos, gente que conheço e respeito, gente que denúncia à criminalização dos movimentos sociais. Vejo o quanto sozinho sou pequeno para defender essa vanguarda, sei que eles não temem ousar e não vão parar. Remeto a memória extraordinária de Luís Carlos Prestes que em sua invencível coluna desafiou as elites mesquinhas, cangaceiros e as forças armadas brasileiras, ele foi um general tão grande quanto Zumbi, o rei de Palmares. Para os incrédulos, aqueles que acreditam no fim da história, visão que só contempla o previsível, formatada, não compreendem o milagre da vida, que não é só estar vivo, mas fazer diferença. Outros críticos chamam o povo nas ruas de convulsões sociais, explosões sem objetivos, estes acreditam que as manifestações são incapazes de afrontar a conservadora estrutura da sociedade vigente, contudo, contrariando os céticos tem gente nas ruas protestando, muita gente descontente, fato que mostra que só uma elite tapada vocifera que povo brasileiro não é de luta. Basta relembrar a história do Brasil com a peleja de Canudos, Contestado, a resistência ao golpe de 64, diretas já, a luta dos movimentos sociais. Na minha pequena colaboração, no cenário que atuo, tentando ocupar espaços, vou junto com a rebeldia ensejada, vou, no meu pequenino tamanho, admirando, tendo como exemplo e apoiando Diego Dutra, Lucas Rafael, Julimar, entre outros da mesma estirpe, esses são revolucionários, só não vê quem não quer. Álisson Lopes

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