Capoeira é história
quinta-feira, 26 de junho de 2014
MILITÂNCIA E POLÍTICA
Devo confessar que já passei muito tempo militando pelas bandeiras que acredito, contudo, sei que ainda é pequena minha contribuição. Mas faço uma auto justificação, já que hoje sou pai de três filhos e compreendo que na atualidade minha maior militância deva ser na formação de meus filhos e isso se faz sendo presente.
Algumas pessoas me indagam se sou político? Sim, eu respondo. Eu sou um ser humano, e como todos os meus pares temos como característica vital a política, pois somos seres políticos natos. A grande professora Marilena Chauí ensina em sua obra “O que é ideologia”, que somos seres políticos sendo inerente a nossa natureza, como também aponta as escolas, as igrejas, os partidos políticos como aparelhos ideológicos do Estado.
Então nobres senhores e senhoras, meus amados filhos, sou sim um político errante que tomei partido na atual conjuntura, e sei que mudanças são construídas diariamente na formação de um ser político, portanto, todos somos seres políticos, nascemos com essa sina. Porém faz-se necessário o aperfeiçoamento como tudo na vida e principalmente no pensar.
Eu milito na defesa de uma política honesta, ética e transparente para todos, na defesa dos direitos humanos, na divulgação da capoeira como brasilidade e ação afirmativa, no respeito à diversidade cultural, especialmente no que tange a tolerância religiosa, ao respeito ao outro. O intelectual Chaplin já nos provocou afirmando que não precisamos de mais máquinas, mas de mais humanidade.
Hoje, a minha militância me conduz ao debate com lideranças atuais e não deixarei de apresentar e discutir as bandeiras políticas que eu e minha geração, ou parte dela, defendem. É o que quero que meus filhos vejam quando eu não mais estiver aqui, que não neguei minha humanidade, tampouco minha militância e nem a condição de ser político dentro e fora do lar. Álisson Lopes
quinta-feira, 19 de junho de 2014
Combate à crise de representatividade política partidária no Brasil
<i>Papo ligeiro:
Eu, humildemente, acredito que a melhor forma de afastar a crise de representatividade vigente passa por algumas atitudes e ações, como:
1- Primeiramente, o povo efetivamente participar da política e fiscalizar os mandatos de seus representantes;
2- Vejo como segundo passo pressionar de forma coordenada a reforma política e o financiamento público de campanha, pois somente assim teremos pessoas das camadas populares participando da disputa política com condições justas. Atualmente o capital define a composição da bancada do congresso.
3- Presidentes, governadores, senadores, deputados federais, deputados estaduais, deputados distritais, prefeitos, vereadores são representantes constitucionalmente eleitos pelo povo, então são servidores do povo e não de transnacionais. Devem estar com a base popular e quando não estiverem não devem ser reeleitos.
4- Devemos participar da luta por direitos humanos, respeito à diversidade seja sexual, cultural, religiosa, etc. Se um candidato não se preocupa por questões tão fundamentais, não merece seu voto.
5- Não levante o nome de quem não merece uma liderança que não reconhece a força da base, não merece ter teu voto.
Álisson Lopes
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