Capoeira é história

Capoeira é história
capoeira é história de libertação

sábado, 12 de outubro de 2013

O poder pelo poder

Os poderosos; acredito que mais do que nunca, este adjetivo é subjetivo, pois quando é vociferado ao ar, pode referir às transnacionais, os corruptos que de alguma forma estão no poder, os governantes transitórios, os que estão desde a inauguração da república, a bancada ruralista, os donos do capital, o capitalismo, o neoliberalismo, os conservadores. Mas conclui, numa conclusão totalmente incompleta e mutável, para uns um mero sofisma, que é o canalha que quer o poder pelo poder, pois quando eleito, seja para ocupar o cargo mais simples, utiliza-se do “poder”, para se sentir hierarquicamente melhor, definitivamente, aí sim conclusivamente, o cara não tem comprometimento com o coletivo, com o povo, talvez tenha com sua horda de clones sem ética. Lembrem; o povo, os verdadeiros donos do poder, são todos os que sabem ler, os que não sabem e os que não querem ler o mundo. Numa dessas reuniões de endereço incerto donde ainda se têm discussões políticas e desabafos, inúmeros, muitos ditos por mim; pude mostrar minha jactância aos colegas ouvintes, que não eram os poderosos que me refiro com desdém, pois advogam para todo o povo, como rábulas, como advogados regulares, que o ciclo da vida é maior do que o butox, o camaro amarelo, a clonagem, a prorrogação de mandato, indicação para cargo ou qualquer outro sucedâneo. E não adianta medidas protelatórias, quando o ciclo da vida se encerra o poder se esvai. Mas alguns desses canalhas já gozam da sensação de perder o poder antes, justiça seja feita. Não quero abolir o poder, que é uma instituição complexa e histórica, mas que esteja nas mãos de quem é de direito o povo, todo mundo, sem restrições, exceções e golpes. Aos que tem paciência de ler minhas humildes considerações. Álisson Lopes

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