Capoeira é história

Capoeira é história
capoeira é história de libertação

domingo, 29 de julho de 2012

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Prezados,
             Talvez na próxima eleição, sejamos todos nós oposição novamente, a avaliação que tenho percebido do governo Agnelo na educação, saúde e segurança são as piores. Escuto dentro da nossa categoria nesse momento, a seguinte frase: - “O Arruda roubou, mas fez”, repúdio tal afirmativa, não admito votar em um corrupto. Contudo  eu espero que o PT tenha uma atitude progressista e não se venda para se manter no poder. Em 1998, no dia da eleição que o Cristovam não venceu eu estava fazendo boca de urna para o PT, na expansão do Setor "O" na Ceilândia, naquele ano trabalhei voluntariamente para o então Deputado Distrital Pedro Celso, que foi eleito federal, votei no Cafu para distrital e nos majoritários, puro sangue PT, acreditava que o vermelho do PT era a personificação do proletariado que ficava a esquerda do congresso Francês, onde se posicionavam jacobinos e sans culottes. Sim, companheiros, eu vislumbrava no PT o sonho das esquerdas, justiça e igualdade, era como se cada reunião que participava fosse uma preparação para uma ação revolucionária, pensava em Carlos Marigrella, Lamarca, Luis Carlos Prestes, João Amazonas, sei que todos tinham divergências entre si, mas imaginava que todos tinham passado por isso, debatido e planejado, uns eram chamados de “revisionistas e outros de revolucionários”.  Prestes era pragmático, avaliou que em 64 não era momento para as ações guerrilheiras foi chamado de revisionista, João Amazonas liderou a Guerrilha do Araguaia, era um revolucionário, ambos sobreviveram à ditadura, porém vários companheiros não tiveram o mesmo destino, mortos, tivemos tantos mortos, tantos jovens que seriam excepcionais lideranças hoje e foram mortos. Quando eu vestia uma camiseta vermelha com a foto de CHE, sentia o peso de saber que jamais teria a coragem daquele cara, mas seria honesto e coerente pelo menos para honra a sua luta. Toda reunião do PT em que eu participar irei me opor aos que mancham a memória de quem lutou pela nossa democracia, seja por omissão, egoísmo ou porque é bundão.

                                                                                                                                                                                    Abraço fraterno Álisson

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