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sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Direitos Humanos após a II grande guerra

Mais de 50 milhões de pessoas morreram ao término das duas grandes guerras mundiais e foi com a criação da ONU, ao término da segunda grande guerra, que à sociedade mundial conseguiu forjar a “Declaração Universal dos Direitos Humanos” com embasamento na formação de novas mentalidades que valorizam a diversidade racial-étnica, religiosa, cultural e política. No primeiro ordenamento jurídico que se tem conhecimento na antiguidade “o código de Hamurabi” vociferava “o olho por olho e o dente por dente”, correspondia a um justiçamento sumário e impiedoso, onde o mais fraco era oprimido. Mas mesmo na idade contemporânea as duas grandes guerras mundiais do século XX intensificaram todo o aparato bélico voltado para destruição em massa, os vencidos eram tratados como sub-raça e cobaias sofrendo seviciais, passavam por um processo cruel e doloroso de desumanização. A luta permanente em defesa dos direitos humanos passa pela aceitação do diferente e respeito à diversidade de gênero, cor, credo, sexualidade, política, entre outros. Uma concepção tão necessária ao desenvolvimento da civilização humana, ao longo da história temos exemplos de violações institucionais, tais como na Roma Antiga só eram cidadãos os que fossem romanos, ou até, no Brasil colonial que negros eram coisificados e tratados como escravos. E na atualidade ainda sofremos com violações onde mulheres são vítimas do machismo, homens e mulheres negras vítimas do racismo, homossexuais espancados, e outros tipos de violações recorrentes em nossa sociedade. Eis que surgem os direitos humanos para que a existência humana evolua e encontre uma comunhão global. Ao final da segunda grande guerra faz-se necessário a existência da Declaração dos direitos humanos como marco civilizatório de uma busca pela emancipação humana fraterna e global. Álisson Lopes

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