Já fui várias vezes na capoeragem com povo de aruanda ao toque do berimbau, já joguei em São Sebastião, Ceilândia, Santa Maria, Guará, Estrutural e tantas outras cidades ,ensinando, aprendendo e compreendendo, porque só compreende quem vivência, não sei porque muitos estudiosos não vislumbraram a capoeira como ação afirmativa?Por que a SEEDF não fomenta a capoeira? Sou instrutor de capoeira, formado por uma tradição de mais de três séculos e a SEEDF ignora.Também sou historiador, especialista em formação sócio-econômica do Brasil e bacharel em direito. Mas o que me faz sentir energia pura é o ijexá, o invisível da capoeragem. Aprendi na história do negro no Brasil que cada militante nas ruas constrói a história e os doutores registram, mas o verdadeiro doutor é como Bimba, Honoris Causa.
Não sou contra a academia, mas ela tem que estar com o povo (não é só pesquisa de campo),com os verdadeiros atores sociais, capoeira é mato, mas quem faz a capoeira na escola tem um espaço estreito com pouca estrutura, tem que abrir espaço para os professores da SEEDF e também para os educadores populares. Quem quer fazer mobiliza!!
Axé, capoerista Álisson Lopes
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