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segunda-feira, 21 de abril de 2014

Vote em defesa dos Direitos Humanos

Considerando os princípios fundamentais da Constituição da República Federativa do Brasil em seu artigo 1°, inciso III (“A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado de Democrático de Direito e tem como fundamentos: ...III -- a dignidade da pessoa humana;”); Considerando o Artigo 3°, IV da Constituição Federal (“Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:...IV- promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.”); Considerando o Artigo 5°, caput (“Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à segurança e à propriedade, ...”) Portanto lutar pelos Direitos Humanos é garantir um Estado constitucional de Direito, é possível sim neste país se fazer uma revolução de forma processual e pacífica, o que não pode se deixar é que manifestações reacionárias continuem desafiando os princípios constitucionais do nosso país, tais como se apresentam na prática do racismo, da homofobia, da intolerância religiosa e do machismo. Não faço culto à personalidade, mas apoio a companheira Érika Kokay pelo que sua trajetória representa no cenário nacional como legítima representante da constituição Federal Brasileira, dos Direitos Humanos e das liberdades individuais e coletivas. Respeito à militante supramencionada, mais acima de tudo, comungo com sua bandeira em defesa da dignidade humana e na construção de um projeto maior de sociedade livre. Marx dizia: “que a tradição de todas as gerações oprime como um pesadelo o cérebro dos vivos”. É preciso atentar que a sociedade passada que não garantia a diversidade cultural era autoritária mesmo travestindo-se de democrática em alguns momentos. O debate atual, sobretudo o Estatuto da Família onde alguns grupos tentam restringir o conceito de família em um núcleo formado por um homem e uma mulher põe-se alheio a realidade brasileira, onde o conceito de família é muito mais diverso. Nas escolas, nas igrejas, nos partidos políticos, todas as instituições políticas desta nação plural que é o Brasil, devem atentar que a evolução humana caminha para o respeito à diversidade e não a homogeneidade da humanidade. Álisson Lopes

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