Capoeira é história

Capoeira é história
capoeira é história de libertação

quinta-feira, 26 de julho de 2018

Ainda teimo em ter fé!

Tenho esperança em dias melhores, talvez por otimismo, talvez por fé, mas acredito no potencial de solidariedade que cada um carrega dentro de si. Estudar história e sociologia permite perceber que mesmo nos piores momentos da humanidade, mesmo com a mesquinhez dos senhores do poder, temos subversões fora da lógica globalizante, gente que faz diferença, gente que mobiliza gente, que articula que inspira confiança e disposta a romper com a direção formatada e valorizar a humanidade.Compartilho minha análise juvenil, ainda resisto aos cabelos brancos já em maioria, mais ainda volto aos 16 anos e vejo que mesmo sem maturidade foi uma época que aflorava em mim um melhor de uma militância, ainda sem partidos, feridas, cicatrizes, ideologias latentes e claro decepções ou traições. Recordo ainda do professor de história , Tarcísio, da aula sobre a colonização da América e da conquista do Oeste estadunidense, ele recomendou o filme " Um homem chamado Cavalo", anos depois fiz o dever de casa assisti, e também outro bom filme sobre o período, "Dança com lobos" esse já por indicação minha mesmo. Revejo a história da América Latina, seja na exploração de rapinagem ibérica, entre outras nações já embaladas pelo que seria tempos depois o imperialismo, a violência ainda tão presente na cultura como resquício da colonização de exploração , mas ainda assim tão pouco conhecida pela maioria, Eduardo Galeano demonstra de forma bem definida na obra "As Veias abertas da América Latina". Ainda me entusiasmo também com os insurgentes, principalmente eles , tais como Zumbi, Dandara, Tereza de Benguela, Zapata, Sandino, Pancho Vila, Prestes, Che, Gregório Bezerra, Francisco Julião, Óscar Romero, Dom Hélder, muitos outros entre eles, as vezes anônimos na massa dos movimentos, mas não menos importantes, gente não formatada! Como o próprio Cristo como insurgente e uma fonte de inspiração. Acredito que sem os insurgentes não haveria história. Conversando com um jovem amigo, Hélio Doyle, amigo recente e de opiniões sinceras, sempre sinceras, citei Pablo Neruda, não em poesias e nem como ganhador do prêmio Nobel de literatura, mas em política partidária, quando o Neruda do partido comunista Chileno abre mão de sua candidatura à presidência para apoiar o socialista Salvador Allende. Aí , olho aqui para o DF e não vejo nos políticos tradicionais e seus partidos disposição para abrir mão por nada da possibilidade de vencendo fatiar o DF e seu aparato burocrático administrativo, pois é lá que se movimenta o financiamento público para fomentar ações que deveriam favorecer o povo e não os grupos políticos. Somente teríamos uma grande frente partidária solidária ao povo, hoje acredito que só uma frente ampla pode nos salvar dos egoístas e gananciosos, se os caciques de cada partido realmente se preocupassem com a melhora da sociedade e não pensassem somente em seu poder e do seu grupo político, aos meus olhos e ouvidos, não vejo e nem escuto falar de uma mediação entre partidos, uma mediação na essência do que realmente significa, uma linguagem positiva, uma linguagem da paz , uma linguagem de uma reconciliação nacional.

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