Capoeira é história

Capoeira é história
capoeira é história de libertação

domingo, 8 de setembro de 2013

Aos meus filhos: Jorge Amado, o militante do povo

A primeira obra que li de Jorge Amado foi os "Capitães da Areia", mas com ela estudei também, ou melhor, pude vislumbrar a biografia do autor e sua militância ao defender as coisas do povo. Tempos depois fui impulsionado pelo próprio estudo da história brasileira a revisitar o universo dos meninos errantes do livro Capitães da Areia, porém não me contive somente a ele e em sequência ou consequência li e vivenciei a “Tenda dos Milagres”, com o mítico, emblemático, Ojuobá como protagonista, logo adentrei no terreiro do “Compadre de Ogun” e o livro da liberdade “ABC de Castro Alves”. O escritor foi de fato um militante das causas do povo, por vezes sua voz, ele pertenceu aos quadros do “PCBão”, antes do racha de 1962, foi deputado do povo e sempre falando em seu nome. Em suas obras a militância política e o senso crítico brotam como uma nascente que empurra a terra, abrindo espaço para um filete de água que se torna uma correnteza. Quando mergulho nas narrativas, descrições e ousadias do ativista Jorge amado, também alimento, o germe da inquietude que almeja transformações sociais dentro de mim. E como ele, tenho sim a petulância de me comparar, mas bem menos brilhante, sou um homem do povo, da base, da massa e sou um sonhador. Gostaria de deixar, entre outras tantas coisas, aos meus filhos o gosto pela literatura e especialmente pelas obras de Jorge Amado. Álisson Rafael, um simples homem do povo

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