Capoeira é história

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capoeira é história de libertação

quarta-feira, 20 de março de 2013

Quando Deus der asas à cobra

Diariamente trabalho como professor com uns 200 alunos, mais seus responsáveis e debatemos sobre política. Contudo, percebo que existe uma descrença generalizada em relação algumas instituições antigas, às vezes a própria estrutura do estado brasileiro e seu perfil burguês. As criticas continuam sendo semelhantes às aquelas levantadas por Marx e outros estudiosos do capitalismo. É nesse cenário que o povo tenta novas alternativas, vejo isto no DF, eu mesmo, votei e me filei ao Partido dos Trabalhadores, porque sou trabalhador não sou burguês, e entendo que na minha procura por soluções sociais mais humanas quero lideranças progressistas, de esquerda, compreenda uma liderança de esquerda de verdade tem um abismo em relação uma liderança de direita, seja na postura, na filosofia e acima de tudo na ideologia, o modo de fazer tem que ser diferente. Vislumbro pessoas que pela confiança do povo direta ou indiretamente gozam do poder institucional, mas nem sempre fazem o que o povo quer e precisa, principalmente, aqueles que são indicações que não foram eleitos. Na minha concepção, alguns quando tem a máquina a usam como meio de mobilização artificial, sem ela não reúnem meia dúzia de pessoas. O povo quer sim mudança e quem levanta a bandeira da esquerda tem que sim estar comprometido com a mudança social, mostrando isso com ações efetivas. É por este motivo que me reconheço como base popular e sindical. Não quero ser liderança, pois para um militante de esquerda quem manda é o coletivo, a base, uma liderança legitima, é o instrumento da vontade popular, sem fetichismo, estrelismo. A democracia tem que ser radical. A burguesia detêm os meios de produção e poderio econômico, enquanto trabalhador deve promover a consciência de classe. A verdadeira liderança vem do povo, da sociedade organizada, grupos: como o M.O.S.C.A no Guará; o artista plástico Julimar; o cineasta Lucas Rafael; o corajoso Toninho Guerreiro; a professora Neide Rafael, professor Marco Aurélio o preletor Paulo Cesar, o mestrando Tony, o padre Mário,o mestrando Bill, o Sensei labareda, a guerreira Fátima Mustafa, o babalorixá Julio Cezar, entre outros tantos que militam no Guará e são bairristas na concepção da busca do bem comum. Quando estes entes históricos, legitimados pelo povo estiverem com o poder institucional em mãos, acredito numa solidária revolução social. O proletário, Álisson

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